‘Canábis Medicinal no Tratamento da Dor Crónica: Perspectivas futuras para a utilização em Portugal’. Esse foi o tema da conferência digital realizada pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED). O objetivo é debater o uso da canábis com fins medicinais para tratar pacientes com dor crónica.
A iniciativa possibilitou o compartilhamento de informações, bem como boas práticas internacionais relativas ao tema. Janosch Kratz considera uma importante opção terapêutica. Ele é médico e coordenador de Investigação e Desenvolvimento na Clínica Kalapa, em Barcelona. Igualmente, para ele, a canábis medicinal oferece benefícios no tratamento da dor crónica. Como consequência, vai melhorar a qualidade de vida dos doentes.
Kratz convida os profissionais de saúde a olharem para os medicamentos com essa base assim como olham para outros tipos. Sendo assim, sugere que seja uma alternativa segura e eficaz. Como resultado, pode ajudar, além da dor, por exemplo, na qualidade do sono. Também no apetite, redução de náusea e vómitos.
A APED considera importante que o Infarmed aprove mais produtos desse grupo. Dessa forma, profissionais poderão utilizar com seus pacientes.
Atualmente Portugal aprova o uso de medicamentos, bem como substâncias e preparações à base da canábis. A prescrição e dispensa em farmácia comunitária são regulamentadas pela Lei 33/2018 e pelo Decreto-Lei 8/2019.
O uso de remédios com essa base é aprovado no país para pacientes com dor crónica. Eles somam, de acordo com estimativa, 36,7 por cento da população adulta. A doença tem impacto na vida familiar, social e pessoal dos pacientes.
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